A imagem ou desenho são gravados em uma chapa de metal, geralmente de cobre, com o auxílio de instrumentos como a ponta seca e o buril que são utilizados tal qual o lápis é para uma folha de papel.
Os sulcos na chapa feitos pelas ferramentas retêm a tinta, água-forte ou água-tinta, para que a imagem seja transpassada para o papel. Isso se dá pela pressão da chapa contra o papel através da utilização de uma prensa cilíndrica chamada de prensa calcográfica. Essa prensa faz com que a tinta dos sulcos seja absorvida pelo papel e assim, temos a imagem impressa no papel.
A utilização de água-forte ou água-tinta, nessa técnica, permite uma gama muito extensa de tons monocromáticos que variam desde o cinza mais claro ao preto absoluto, o que possibilita a impressão de imagens com texturas e efeitos visuais infinitos.
A calcogravura é muito antiga e existem obras datadas desde 1500, na Renascença. Mas somente à partir do século XV é que essa técnica começou a ser utilizada nos meios de imprensa, como os jornais, pela necessidade da impressão de imagens, que revolucionou a imprensa.
Um dos artistas que se destacaram na utilização desta técnica foi o alemão Albrecht Dürer (Nuremberga, 21 de maio de 1471 – Nuremberga, 6 de abril de 1528).
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